Coelho vs Tartaruga
Lembra na sua infância de ter ouvido a história do coelho e da tartaruga? Uma história em que um coelho e uma tartaruga apostam uma corrida?
O coelho estava tão confiante em ganhar a corrida que resolveu tirar um cochilo no meio da corrida, afinal tinha treinado muito e seus resultados finais de outras corridas foram excelentes. A tartaruga por sua vez, foi devagar em todos os seus passos, analisando muito bem cada etapa da corrida que iria ser percorrida.
#Spoiler Alert. O coelho acaba perdendo hora por causa do seu cochilo e a tartaruga acaba ganhando a corrida.
Tendo em mente essa história, podemos concluir que o coelho sempre perderá todas as corridas? Não! Apenas significa que naquele contexto específico ele perdeu. Significa que, talvez, numa situação onde seja necessário agir de forma muita rápida, o coelho terá a vantagem. Da mesma forma, a tartaruga terá vantagem em um cenário de mais cautela. Apenas isso! Ok, guarde essa informação da corrida e vá para os próximos tópicos. =)
Criação do Hábito no Nosso Cérebro
Toda vez que temos que analisar uma situação nova ou que não ocorra comumente, acabamos gastando muita ou mais energia que comumente gastamos para executá-la, pois nosso cérebro precisa localizar informações, e muitas vezes essas informações foram pouco acessadas ou ainda nem existem. Este processo gasta muuuuuita energia. É como se fosse um computador, se não está dentro do cash, mais tempo de processamento.
Já percebeu que quando precisamos aprender alguma atividade, acabamos prestando muita atenção para executá-las? Até que aos poucos, conforme vamos praticando, essa atividade se torna automática? Alguns exemplos destes tipos de atividade são; tocar um instrumento musical, dirigir um carro, falar um outro idioma, aprender a andar, dançar, etc.
Um hábito que se tornou automático um dia foi uma nova atividade aprendida pelo cérebro, e que foi executada tantas vezes que virou automática. O cérebro muito espertinho, torna os percursos de conexões neurais, dessas atividades que foram repetidas várias vezes, mais rápidas, de forma a serem encontradas o mais rápido o possível, economizando energia. Cada vez que repetimos essa atividade suas conexões ficam mais fortes.
Imagine o cérebro pensando no tempo primitivo: